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Quando escrevi essa história o mundo estava mudando. No início dos anos 90, o mundo analógico já estava praticamente terminando, pensei em escrever um pequeno romance para lembrar de como as coisas eram antes dos computadores pessoais, dos telefones celulares, da fotografia digital, das pesquisas online. Minha amiga Ana Quintella havia voltado de uma viagem e trouxera algumas máquinas fotográficas antigas que comprou numa feira de rua. Me lembro que, limpando uma delas, encontramos um velho rolo de filme. Acho que revelamos e não tinha nada… Mas, naquele dia, escrevi essa história. Uma história que começa com fotografias perdidas em uma velha câmera. Resolvi atrasar o relógio poucos anos para que tudo acontecesse num mundo onde cresci, onde as pesquisas eram feitas em livros, onde tínhamos que decorar números de telefone e gravar mensagens em secretárias eletrônicas. Queria guardar um pouco da lembrança de um mundo que não mais existia. E também fazer uma homenagem à Fotografia, que sempre foi ela mesma uma boa tentativa de guardar memórias. Hoje o mundo está mudando novamente, vivemos um momento de medo, em meio a uma pandemia sem precedentes, isolados fisicamente… Isso tudo vai passar, eu sei. Não sei o que vai acontecer com a gente, mas tenho certeza que, mais uma vez, tudo será diferente. Então acho que agora chegou a hora de terminar essa minha história, que reescrevi algumas vezes (e contei a alguns amigos) nesses anos. Talvez seja uma novela para pessoas de cinquenta anos, talvez interesse a leitores de outras idades, também, ou seja legal para quem gosta de Fotografia. Como saber? Enfim, é uma história legal para mim. Tudo aqui é inventado, pouquíssimas pessoas são verdadeiras – e são meros figurantes no enredo, colocados em situações que nunca existiram, singelas homenagens. — Nick Elmoor

Peso 0.086 kg
Dimensões 11 × 17.6 × 0.1 cm

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